REFERÊNCIA:
http://mictmr.blogspot.com.br/2008/01/o-segredo-e-o-bode-da-maonaria.html
O Segredo e o Bode da Maçonaria
Este texto foi enviado como um simples comentário em "Maçonaria e Igreja". Devido a sua pertinência e veracidade para a enorme maioria dos Maçons, transformo-o em um uma postagem, com os agradecimentos à pessoa que o enviou e ao autor.
Autor: Pedro Borges dos Anjos, é Cristão Evangélico e Mestre Maçom do quadro da Loja Maçônica Caridade e Segredo, da cidade histórica da Cachoeira, estado da Bahia.
No livro de Daniel, capítulo 12, versículo 4, o Senhor ordena que o profeta lacre e guarde em segredo as palavras de uma mensagem expressa em um determinado livro até o fim dos tempos. Mais adiante, no mesmo capítulo, nos versículos 9 e 10, diz o Senhor: “Vai Daniel, porque estas palavras estão fechadas e lacradas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, esbranquiçados e refinados, mas os transgressores procederão iniquamente, e nenhum dos transgressores entenderá, mas os sábios entenderão.” Fiel às instruções do Senhor Deus, Daniel guardou e os de hoje prosseguem guardando o segredo recomendado por Deus.
Embora guardar sigilo na Ordem Maçônica vem desde sua origem, a notícia remonta do período dos apóstolos, por volta do terceiro ano depois de Cristo quando eles se dirigiram a várias localidades para pregar o evangelho. Os que foram para a Palestina, ficaram surpresos com o costume do povo judaico em falar ao ouvido de um bode, um animal muito presente na cultura do povo judeu daquele período. Os apóstolos de Cristo, ao buscarem saber as razões que sustentavam aquela postura, os palestinos davam o silêncio como resposta. Até que um Rabino de uma comunidade, em atenção à indagação do apóstolo Paulo, respondeu-lhe que tal procedimento era (e ainda é parte, até hoje em algumas aldeias do território Israelense) de um cerimonial judaico para expiação de pecados e erros, cujo povo tem o bode como confidente. Confessar erros e pecados ao um bode, junto ao seu ouvido, segundo o mencionado ritual, assegura ao pecador de que o segredo de seus delitos confessados ficam guardados, tendo em vista que bode não fala. O confessionário na Igreja Católica foi instituído anos depois, cuja instituição garante ao pecador o voto de silêncio por parte do sacerdote-confessor.
Perseguida pelo governo papal do Vaticano, por discordar frontalmente das instituições oficiais do seu poderoso império, com que a Igreja subjugou, humilhou e matou nas fogueiras da Inquisição milhões de pessoas, muitos maçons foram presos e submetidos aos inquisidores que a todo custo buscavam arrancarem deles confissões sigilosas de domínio da Ordem Maçônica, semelhantes as que o Senhor recomendou ao profeta Daniel fechar e lacrar até o tempo do fim. Um dos inquisidores, Chasmadoiro Roncalli, um reconhecido perverso dos quadros da Igreja, chegou a desabafar, com um superior seu: “Senhor, este pessoal maçom parece bode, por mais grave que eu torne o processo de flagelação a que lhes submeto, não consigo arrancar de nenhum deles quaisquer palavras.”
Remonta desse período a alcunha de bode com que se faz referência aos cidadãos maçons, em todo o mundo, como aquele que sabe guardar segredo.
Muitos associam a figura do bode ao demônio com que buscam acusar a Maçonaria de práticas satânicas, com argumentações integralmente destituídas da expressão da verdade. Ministros da Palavra de Deus e fiéis de quaisquer segmentos da Igreja de Cristo têm compromisso com a verdade, razão por que o próprio Deus recomendou e instruiu a todos, conforme está expresso nas Escrituras Sagradas do Livro de Êxodo 23:01 “não deves propagar uma notícia inverídica. Não cooperes com o iníquo por te tornares testemunha que trama violência.”
A Maçonaria proclama a existência de Deus, os iniciados em seus templos (não são deístas) são teístas e têm a Jesus Cristo como único Salvador. Ensina que a alma é imortal. Proíbe a discussão sectária de natureza política ou religiosa em seus templos. Busca unir a todos pelos laços da fraternidade conforme recomenda Jesus “tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” (Este último parágrafo foi negritado por iniciativa do autor do blog).
Autor: Pedro Borges dos Anjos, é Cristão Evangélico e Mestre Maçom do quadro da Loja Maçônica Caridade e Segredo, da cidade histórica da Cachoeira, estado da Bahia.
No livro de Daniel, capítulo 12, versículo 4, o Senhor ordena que o profeta lacre e guarde em segredo as palavras de uma mensagem expressa em um determinado livro até o fim dos tempos. Mais adiante, no mesmo capítulo, nos versículos 9 e 10, diz o Senhor: “Vai Daniel, porque estas palavras estão fechadas e lacradas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, esbranquiçados e refinados, mas os transgressores procederão iniquamente, e nenhum dos transgressores entenderá, mas os sábios entenderão.” Fiel às instruções do Senhor Deus, Daniel guardou e os de hoje prosseguem guardando o segredo recomendado por Deus.
Embora guardar sigilo na Ordem Maçônica vem desde sua origem, a notícia remonta do período dos apóstolos, por volta do terceiro ano depois de Cristo quando eles se dirigiram a várias localidades para pregar o evangelho. Os que foram para a Palestina, ficaram surpresos com o costume do povo judaico em falar ao ouvido de um bode, um animal muito presente na cultura do povo judeu daquele período. Os apóstolos de Cristo, ao buscarem saber as razões que sustentavam aquela postura, os palestinos davam o silêncio como resposta. Até que um Rabino de uma comunidade, em atenção à indagação do apóstolo Paulo, respondeu-lhe que tal procedimento era (e ainda é parte, até hoje em algumas aldeias do território Israelense) de um cerimonial judaico para expiação de pecados e erros, cujo povo tem o bode como confidente. Confessar erros e pecados ao um bode, junto ao seu ouvido, segundo o mencionado ritual, assegura ao pecador de que o segredo de seus delitos confessados ficam guardados, tendo em vista que bode não fala. O confessionário na Igreja Católica foi instituído anos depois, cuja instituição garante ao pecador o voto de silêncio por parte do sacerdote-confessor.
Perseguida pelo governo papal do Vaticano, por discordar frontalmente das instituições oficiais do seu poderoso império, com que a Igreja subjugou, humilhou e matou nas fogueiras da Inquisição milhões de pessoas, muitos maçons foram presos e submetidos aos inquisidores que a todo custo buscavam arrancarem deles confissões sigilosas de domínio da Ordem Maçônica, semelhantes as que o Senhor recomendou ao profeta Daniel fechar e lacrar até o tempo do fim. Um dos inquisidores, Chasmadoiro Roncalli, um reconhecido perverso dos quadros da Igreja, chegou a desabafar, com um superior seu: “Senhor, este pessoal maçom parece bode, por mais grave que eu torne o processo de flagelação a que lhes submeto, não consigo arrancar de nenhum deles quaisquer palavras.”
Remonta desse período a alcunha de bode com que se faz referência aos cidadãos maçons, em todo o mundo, como aquele que sabe guardar segredo.
Muitos associam a figura do bode ao demônio com que buscam acusar a Maçonaria de práticas satânicas, com argumentações integralmente destituídas da expressão da verdade. Ministros da Palavra de Deus e fiéis de quaisquer segmentos da Igreja de Cristo têm compromisso com a verdade, razão por que o próprio Deus recomendou e instruiu a todos, conforme está expresso nas Escrituras Sagradas do Livro de Êxodo 23:01 “não deves propagar uma notícia inverídica. Não cooperes com o iníquo por te tornares testemunha que trama violência.”
A Maçonaria proclama a existência de Deus, os iniciados em seus templos (não são deístas) são teístas e têm a Jesus Cristo como único Salvador. Ensina que a alma é imortal. Proíbe a discussão sectária de natureza política ou religiosa em seus templos. Busca unir a todos pelos laços da fraternidade conforme recomenda Jesus “tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” (Este último parágrafo foi negritado por iniciativa do autor do blog).
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