REFERÊNCIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Landmarks
Os landmarks da Maçonaria são considerados pela maioria dos
autores maçônicos as mais antigas leis que a regem. Dentre outras coisas,
prevêem a obrigatoriedade de uma crença em um ser
superior (O Grande Arquiteto do
Universo), o respeito entre seus membros, a ajuda mútua em casos de
necessidade, entre outros. O último landmark diz que nenhum dos anteriores deve ser mudado. NOLUMUS LEGES MUTARI
Há inúmeras discussões entre grupos de
maçons e, segundo alguns, os landmarks devem sofrer modificações, adequando-se à nossa época. Uma das
alterações propostas seria a admissão de mulheres na Ordem Maçônica.
Entretanto, de acordo com os defensores da sua imutabilidade, estas seriam
cláusulas pétreas, sendo considerados os limites da maçonaria e, portanto, não
poderiam ser passíveis de modificações. Ainda na opinião desses teóricos,
alterá-los significaria romper a sintonia maçônica mundial.
Origens
Segundo Percy Jantz, o termo maçônico landmark tem origem bíblica. O termo pode ser encontrado no livro dos Provérbios 22:28: "Remove not the ancient
landmark which thy fathers have set." para destacar como os limites da
terra foram marcados por meio das colunas de pedra. Cita mais uma lei Judaica:
"Não remova os marcos (landmarks) vizinhos, eles tem sido usado
desde os tempos antigos para definir as heranças." para destacar como os
marcos designam os limites da herança.[1]
Mark Tabbert acredita que as regras e
regulamentações atuais regidas pelos landmarkssão derivadas das
regras medievais dos stonemasons.[2]
Segue abaixo os landmarks:
]História
Segundo os Regulamentos Gerais
publicados pela Grand Lodge of England em 1723 "Cada Grande Oriente tem poder e
autoridade para fazer novos regulamentos ou alterá-los, para os benefícios
reais desta antiga Fraternidade; tomando os devidos cuidados para que os
Landmarks sejam sempre preservados." Contudo, os landmarks não foram definidos nenhuma vez. A
primeira vez foi em Jurisprudence of Freemasonry 1856 by Dr. Albert Mackey. Ele colocou três características básicas:
1. notional immemorial
antiquity
2. universality
3. absolute
"irrevocability".
Ele ainda afirmou que os landmarks são 25 no total e não podem ser
alterados. Contudo, outros escritores tiveram diferentes interpretações
históricas do que seriam os landmarks exatamente. Em 1863, George Oliver publicou o livro Freemason's Treasury no qual ele lista 40 Landmarks. No último século, algumas Grande Lojas
Americanas tentaram enumerar os Landmarks, variando da Virgínia (7) e nova New
Jersey (10) até Nevada (39) e no Kentucky (54).[3]
Joseph Fort Newton, no livro The Builders, faz uma definição simples dos landmarks: "The fatherhood of God, the brotherhood of man, the moral law,
the Golden Rule, and the hope of life everlasting."
Referências
2. ↑ Mark A. Tabbert, American Freemasons: Three Centuries of
Building Communities. National Heritage Museum, Lexington,
MA: 2005,ISBN
0-8147-8292-2, p.109.
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