REFERÊNCIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conclave
Conclave
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Conclave (do latim cum clave, que significa com chave) é a reunião em clausura muito rigorosa dos cardeais aquanto da eleição do Papa. Os cardeais permanecem incomunicáveis com o exterior até haver um Papa escolhido.
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[editar]História
O conclave é um ritual praticamente inalterado desde há oito séculos: foi o Papa Gregório X que usou pela primeira vez a palavra em1274 e instituiu a base dos actuais conclaves. Isto deveu-se à demorada sucessão do Papa Clemente IV, que demorou mais de um ano e meio. O Papa quis então prevenir que a escolha do Sumo Pontífice demorasse tanto tempo, obrigando que a reunião tivesse de ser conclusiva.
Um conclave deve começar entre 15 e 20 dias depois da morte do Papa. Este prazo foi fixado na época medieval, quando viajar atéRoma a partir de qualquer parte do mundo cristão era tarefa para demorar semanas, e embora hoje em dia os Cardeais possam fazê-lo em questão de poucas horas, manteve-se este intervalo para que os Cardeais aproveitem esse tempo para fazer reuniões entre si nas quais se debate o estado da Igreja ou, embora esteja teoricamente proibido, sondar alianças e candidatos. O intervalo denomina-senovemdiales. Este período termina com a missa Pro Eligendo Papa, com a presença de todos os Cardeais na Basílica de São Pedrona mesma manhã em que começa o conclave. Depois, os membros do Colégio Cardinalício dirigem-se à Capela Sistina, onde se fazem as votações.
[editar]Procedimento
Assim que ocorre o falecimento de um Papa, a Sé Apostólica é considerada vacante (vaga) até à data da eleição do novo pontífice. Neste período, os assuntos da Igreja são entregues ao Cardeal Decano, ou Camerlengo, ao qual compete comprovar oficialmente a morte do Papa, fazendo-o na presença do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dos Prelados Clérigos e dos Secretário e Chanceler da Câmara Apostólica. O Camerlengo também redige a ata referente ao falecimento do Papa. Cumpre-lhe ainda a missão de convocar o Sagrado Colégio dos Cardeais, para que se reúnam em Conclave, o qual elegerá o novo Papa. O Camerlengo tem igualmente o encargo de recolher o selo e o anel pontifícios, encerrando os aposentos e dependências onde o pontífice defunto viveu e trabalhou, para que ninguém possa ter acesso aos mesmos. Se o Papa for sepultado na Basílica vaticana, cabe ao notário do capítulo da Basílica, ou ao cónego arquivista, a redação do documento oficial comprovativo.
Após a morte do Papa, e durante nove dias, os Cardeais celebram exéquias de sufrágio pela sua alma, de acordo com o que está estabelecido no documento Ordo Exsequiaram Romani Pontifici. O direito de eleger o Papa é exclusivo dos Cardeais, exceptuando-se aqueles que tenham cumprido os 80 anos antes do anúncio da Sé Apostólica vacante (o último Papa que não era Cardeal foi Urbano VI, em 1378; os últimos Papas que eram laicos à data da eleição datam do século X - João XII e Leão VIII). O número total de Cardeais eleitores não pode ser superior a 120. O Conclave realiza-se obrigatoriamente dentro do Estado do Vaticano (Capela Sistina), decorrendo as suas sessões no meio do maior secretismo e isolamento.
O Papa Paulo VI reformulou as regras de eleição do Papa, através do Motu Proprio Ingravescentem Aetatem, de 21 de novembro de 1970. A 1 de outubro de 1975, Paulo VI fez ainda publicar a Constituição Apostólica Romano Pontífice Eligendo, documento de 62 páginas, em que reafirma o disposto naquele Motu Proprio de 1970. Nesse documento, decretou três modalidades para a eleição do Papa: 'por aclamação' (um Cardeal propõe um nome e os outros Cardeais aceitam-no imediatamente); 'por compromisso', isto é, por aceitação do nome decidido por um grupo de Cardeais, e 'por votação'. Neste último caso, o nome do Cardeal mais votado tinha que somar dois terços dos votos. As normas de eleição do Pontífice Romano seriam revistas por João Paulo II, num documento de 34 páginas, a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, de 22 de fevereiro de1996, a qual modifica certos pontos do disposto sobre a reunião plenária dos Cardeais para a eleição do Sumo Pontífice. No entanto, foi mantido o antigo princípio de que, durante o Conclave, o Espírito Santo guia as decisões de cada Cardeal. A Constituição Apostólica de João Paulo II introduziu uma grande novidade, ao restringir a eleição do Papa a uma só modalidade: 'por votação', ou seja, per scrutinium, post-scrutinium, que compreende três passos. O primeiro é a contagem dos votos, o segundo a sua verificação e o terceiro a sua destruição pelo fogo.
Todos os Cardeais eleitores estão obrigados a manter segredo absoluto sobre tudo quanto respeite às sessões do Conclave. É-lhes vedado comunicar com o exterior por correio, via telefónica ou qualquer outro meio. A regra do sigilo é extensiva a todas as pessoas chamadas a prestar apoio técnico ou logístico às sessões do Conclave: alguém apanhado a utilizar um receptor ou transmissor, será imediatamente expulso e punido com sanções morais que podem chegar à gravidade da excomunhão, a qual não se aplica aos Cardeais eleitores, uma vez que estão obrigados, em consciência, a respeitar a regra do sigilo (graviter onerata ipsorum conscientia).
É normal que os conclaves durem entre 2 a 5 dias (entre os do século XX o mais rápido foi o de 1939 que elegeu Pio XII em dois dias e três votações e o mais demorado o de 1922 que elegeu Pio XI em cinco dias e catorze votações. Os conclaves mais antigos tanto poderiam arrastar-se longamente (como o da eleição do Papa Celestino V entre 1292 e 1294 que demorou 27 meses) ou ficar decididos em poucas horas, como o de 1503 de onde saiu eleito o Papa Júlio II.
[editar]Preparação
Uma vez celebradas as exéquias do Pontífice falecido, prepara-se o Conclave, o qual poderá ter início no 15.º dia seguinte à morte do Papa, nunca ultrapassando o 20.º dia. Como já se disse, o Conclave tem lugar dentro do Vaticano. O local deve proporcionar um adequado isolamento dos Cardeais em relação ao exterior e também o seu alojamento em dependências próximas do Conclave. Há cerca de um século, passou a realizar-se naCapela Sistina, antes a capela primitiva dos Papas e 'coração' da Basílica de São Pedro e da própria Cidade de Vaticano.
O Conclave é antecedido de missa solene em que participam todos os Cardeais. Finda a liturgia, duas mesas são introduzidas na Capela Sistina, sendo colocadas na zona do altar-mor. A primeira é coberta com um pano de cor púrpura e sobre ela são colocados três grandes vasos de vidro transparente e uma bandeja de prata. A segunda é reservada aos três Cardeais escrutinadores.
Posto isto, os Cardeais eleitores dirigem-se às suas cadeiras, marcadas com os seus nomes. Estando todos nos seus lugares, o Cardeal Camerlengo, encarregue de dirigir todo o cerimonial e protocolo do Conclave, profere a frase latina Extra omnes. É a ordem para que todos os estranhos abandonem rapidamente a Capela Sistina. Os elementos do coro que participaram na missa, jornalistas, equipas de televisão, etc., saiem então da Capela, cujos acessos são fechados a sete chaves.
[editar]Início do Conclave
O Camerlengo lê o juramento solene que obriga todos os Cardeais eleitores a aceitar as condições do eligendo, a rejeitar todas as influências externas e a manter secretas as suas deliberações. Feita esta leitura, o Camerlengo procede à chamada dos eleitores. Ao ouvir o seu nome, cada Cardeal levanta-se e dirige-se para a mesa onde estão os três vasos de vidro e a bandeja de prata, perante a qual, em voz alta, declara: "Eu (diz o seu nome) prometo, obrigo-me e juro". Pondo a mão direita sobre as Escrituras, acrescenta: "E Deus me ajude e estes Evangelhos que toco com a minha mão". Findo o juramento por parte de todos os eleitores, O Camerlengo chama a atenção dos Cardeais para a importância das suas decisões e a necessidade de guardarem bem vivo "o bem da Igreja". Conclui: "Que o Senhor vos abençoe a todos!"
Depois, por sorteio, efectua-se a eleição dos três Cardeais escrutinadores, os quais assumem a responsabilidade de verificar e contar os votos; passam a receber, por ordem de eleição, a designação de 1.º, 2.º e 3.º escrutinador. Pelo mesmo método são sorteados os três Cardeais infirmarii. Compete-lhes recolher os votos dos Cardeais que adoeceram, eventualmente, durante o Conclave. Ficam recolhidos em aposentos contíguos à Capela Sistina, na Casa de Santa Marta, dirigida por religiosas, onde também se alojam os restantes Cardeais eleitores. Por fim, sorteiam-se os três Cardeais revisores, encarregues de fiscalizar os trabalhos dos Cardeais escrutinadores. Para cada um dos três sorteios utilizam-se tiras de papel que são depositadas nos três vasos de vidro que, como referido, se encontram sobre a mesa situada junto do altar-mor da Capela Sistina.
[editar]Votação
Chegada a hora da votação, cada Cardeal pega num boletim, de papel branco e forma retangular, que tem escrito na parte superiorEligo in summum pontificem (Elejo como Sumo Pontífice), com espaço para escrever o nome escolhido. Exige-se caligrafia clara e em letras maiúsculas, mas impessoais. O voto deve ser dobrado ao meio, e, com este apertado entre as mãos, recolhe-se em oração silenciosa: "Chamo como testemunho Jesus Cristo, o Senhor, que seja meu juiz, que o meu voto seja dado àquele que perante Deus considero dever ser eleito".
Votam primeiramente os Cardeais mais idosos. Um a um, os Cardeais dirigem-se para a mesa junto ao altar-mór, depositam o seu voto na bandeja de prata, e depois levantam-na até a altura da boca do primeiro vaso de vidro. Inclinam a bandeja e o voto cai dentro do vaso. Acabada a votação, o 1.º Cardeal escrutinador agarra no vaso de vidro e leva-o para a mesa de escrutínio. Uma vez aí, agita-o energicamente, para que os votos fiquem bem misturados. Logo a seguir, deita os votos no segundo vaso de vidro. Um a um, conta-os em voz alta, como mandam as normas canónicas, para que todos ouçam distintamente e sem qualquer dúvida (caso os votos contados não correspondam ao total de Cardeais eleitores, serão queimados e passar-se-á a segunda votação).
Assim, o primeiro escrutinador pega no vaso de vidro e tira um voto. Desdobra-o e anota numa folha de papel o nome do candidato a Papa que dele consta. Passa o voto ao segundo escrutinador, que procede de igual modo, entregando o voto ao terceiro escrutinador.Em voz alta e de maneira inteligível, como manda o eligendo, este lê cada nome votado. A operação repete-se até que todos os votos estejam escrutinados (contados e anunciados).
Após todos os votos estarem escrutinados, o terceiro escrutinador fura e cose cada boletim de voto com agulha e linha. Com diz o eligendo, a agulha tem que perfurar a palavra latina eligio (elejo) impressa no voto. Quando todos os votos estiverem cosidos, mete-os no terceiro vaso de vidro. Aqui chegados, cabe a cada um dos três escrutinadores somar os votos constantes do papel em que os foi anotando.
Chega a vez dos Cardeais revisores. Dirigem-se à mesa de escrutínio e, cada um por seu lado, contam os votos cosidos à linha e conferem o número total de votos com o registo feito por cada escrutinador. Devem cumprir a sua tarefa exata e fielmente, como diz o eleigendo.
[editar]Pós-votação não concludente
Se o escrutínio não for concludente, isto é, se o nome de um candidato não somar dois terços dos votos, volta tudo à primeira forma. O Camerlengo pede aos eleitores as notas pessoais que porventura tomaram durante a eleição. Tais notas, juntamente com a totalidade dos votos, são metidas numa caixa onde já se encontram as tiras de papel respeitantes ao sorteio dos Cardeais escrutinadores, infirmarii e revisores. A caixa é conduzida para o fogão contíguo à Capela Sistina, onde tudo é queimado. Para que o fumo saia negro, sinal de que ainda não foi eleito Papa, junta-se um pouco de palha molhada.
A votação, se tal for necessário, pode repetir-se até sete vezes por períodos de três dias. No caso de três dias sem resultados, suspendem-se os escrutínios durante o máximo de um dia, com o fim de criar uma pausa para oração e livre colóquio entre os Cardeais eleitores.
[editar]Pós-votação concludente
Uma vez realizada canonicamente a eleição do novo Papa, o último dos Cardeais Diáconos chama dois Cardeais: o Secretário do Colégio dos Cardeais e o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias. Então, o Cardeal Diácono, em nome de todo o Colégio de eleitores, pede o consentimento do Cardeal que foi eleito Papa com as seguintes palavras:
-
- - Reverendo Cardeal, aceitas a tua eleição canónica como Sumo Pontífice?
- - Aceito em nome do Senhor (o Cardeal pode rejeitar e volta-se a fazer uma nova votação).
O Decano volta a inquirir:
-
- - Como queres que te chamemos?
O novo Papa diz o nome que deseja adotar. A seguir, recebe o 'acto de obediência' por parte de todos os Cardeais. Um a um, prostram-se diante dele e osculam-lhe o pé direito.
A caixa que contém os votos, os apontamentos dos Cardeais e as tiras do sorteio dos escrutinadores é levada a queimar dentro do fogão da Capela Sistina, sem palha molhada. Sai fumo branco, sinal de que foi eleito um novo Papa. Pouco depois, o primeiro dos Diáconos vai à varanda da Basílica de São Pedro anunciar a boa nova:
Annuntio vobis gaudium magnum:
Habemus Papam! Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, Dominum [primeiro nome], Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem [apelido], qui sibi nomen imposuit [nome papal]. |
"Anuncio-vos com a maior alegria!:
Temos Papa! Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor, Senhor [primeiro nome], Cardeal da Igreja Católica Romana [apelido], que escolheu para si o nome de [nome papal]." |
Mais tarde, o Papa recém eleito assomar-se-á à varanda da Basílica. O seu primeiro gesto é a Bênção Urbi et Orbi, lançada sobre a cidade de Roma e o Mundo.
[editar]Todos os Conclaves
[editar]Século XIII
Conclave | Duração | Cardeal Eleito | Papa | Pontificado |
29/11/1268 - 01/09/1271 | 02anos09meses03dias | Teobaldo Visconti | Beato Gregório X, O.Cist. | 01/09/1271 - 20/01/1276 |
20/01/1276 - 21/01/1276 | 02dias | Pedro de Tarantasia | Santo Inocêncio V, O.P. | 21/01/1276 - 22/06/1276 |
02/07/1276 - 11/07/1276 | 09dias | Ottobono Fieschi | Adriano V | 11/07/1276 - 18/08/1276 |
19/08/1276 - 20/09/1276 | 01mês01dia | Pedro Julião | João XXI | 20/09/1276 - 20/05/1277 |
30/05/1277 - 25/11/1277 | 05meses26dias | Giovanni Gaetano Orsini | Nicolau III, O.S.B. | 25/11/1277 - 22/08/1280 |
22/09/1280 - 22/02/1281 | 05meses | Simão de Brion | Martinho IV | 22/02/1281 - 28/03/1285 |
29/03/1285 - 02/04/1285 | 05dias | Giacomo Savelli | Honório IV | 02/04/1285 - 03/04/1287 |
04/04/1287 - 22/02/1288 | 09meses18dias | Girolamo Masei de Ascoli | Nicolau IV, O.F.M. | 22/02/1288 - 04/04/1292 |
05/04/1292 - 05/07/1294 | 02anos03meses | Pietro Angelerio da Morrone | São Celestino V, O.S.B. | 05/07/1294 - 10/12/1294 |
23/12/1294 - 24/12/1294 | 02dias | Bento Gaetani | Bonifácio VIII | 24/12/1294 - 11/10/1303 |
[editar]Século XIV
Conclave | Duração | Cardeal Eleito | Papa | Pontificado |
21/10/1303 - 22/10/1303 | 02dias | Nicolau Boccasini | Beato Bento XI, O.P. | 22/10/1303 - 07/07/1304 |
01/07/1304 - 05/06/1305 | 11meses | Bertrand de Got | Clemente V | 05/06/1305 - 20/04/1314 |
01/05/1314 - 07/09/1316 | 02anos04meses06dias | Jacques Duèse | João XXII | 07/09/1316 - 04/12/1334 |
13/12/1334 - 22/12/1334 | 09dias | Jacques Fournier | Bento XII, O.Cist. | 22/12/1334 - 25/04/1342 |
05/05/1342 - 07/05/1342 | 03dias | Pierre Roger de Beaufort | Clemente VI, O.S.B. | 07/05/1342 - 06/12/1352 |
16/12/1352 - 18/12/1352 | 03dias | Etienne Aubert | Inocêncio VI | 18/12/1352 - 12/12/1362 |
22/12/1362 - 28/12/1362 | 06dias | Guillaume de Grimoard | Santo Urbano V, O.S.B. | 28/12/1362 - 19/09/1370 |
29/09/1370 - 30/12/1370 | 03meses01dia | Pedro Rogerii | Gregório XI | 30/12/1370 - 27/03/1378 |
07/04/1378 - 08/04/1378 | 02dias | Bartolomeo Prignano | Urbano VI | 08/04/1378 - 15/10/1389 |
25/10/1389 - 02/11/1389 | 08dias | Pietro Tomacelli | Bonifácio IX | 02/11/1389 - 01/10/1404 |
[editar]Século XV
Conclave | Duração | Cardeal Eleito | Papa | Pontificado |
12/10/1404 - 17/10/1404 | 05dias | Cosma de Migliorati | Inocêncio VII | 17/10/1404 - 06/11/1406 |
18/11/1406 - 30/11/1406 | 12dias | Angelo Correr | Gregório XII | 30/11/1406 - 04/07/1415 |
08/11/1417 - 11/11/1417 | 03dias | Odo Colonna | Martinho V | 11/11/1417 - 20/02/1431 |
02/03/1431 - 03/03/1431 | 02dias | Gabriel Condulmer | Eugênio IV, O.S.A. | 03/03/1431 - 23/02/1447 |
04/03/1447 - 06/03/1447 | 03dias | Tomaso Parentucelli | Nicolau V, O.P. | 06/03/1447 - 25/03/1455 |
04/04/1455 - 08/04/1455 | 04dias | Alfonso de Bórgia | Calixto III | 08/04/1455 - 06/08/1458 |
16/08/1458 - 19/08/1458 | 03dias | Enea Silvio de Piccolomini | Pio II | 19/08/1458 - 15/08/1464 |
27/08/1464 - 30/08/1464 | 03dias | Pietro Barbo | Paulo II | 30/08/1464 - 26/07/1471 |
06/08/1471 - 09/08/1471 | 03dias | Francesco della Rovere | Sixto IV, O.F.M. | 09/08/1471 - 12/08/1484 |
26/08/1484 - 29/08/1484 | 03dias | Giovanni Battista Cybo | Inocêncio VIII | 29/08/1484 - 25/07/1492 |
06/08/1492-10/08/1492 | 04dias | Rodrigo Borgia | Alexandre VI | 10/08/1492-18/08/1503 |
[editar]Século XVI
[editar]Século XVII
[editar]Século XVIII
Conclave | Duração | Cardeal Eleito | Papa | Pontificado |
31/03/1721–08/05/1721 | 01mês08dias | Michelangelo dei Conti | Inocêncio XIII | 08/05/1721–07/03/1724 |
20/03/1724–29/05/1724 | 02meses09dias | Pietro Francesco Orsini | Bento XIII, O.P. | 29/05/1724–21/02/1730 |
05/03/1730–07/04/1730 | 01mês02dias | Lorenzo Corsini | Clemente XII | 07/04/1730–06/02/1740 |
18/02/1740–17/08/1740 | 05meses31dias | Prospero Lorenzo Lambertini | Bento XIV | 17/08/1740–03/05/1758 |
15/05/1758-06/07/1758 | 01mês22dias | Carlo della Torre Rezzonico | Clemente XIII | 06/07/1758-02/02/1769 |
15/02/1769–19/05/1769 | 03meses04dias | Giovanni Vicenzo Antonio Ganganelli | Clemente XIV, O.F.M. Conv. | 19/05/1769–22/09/1774 |
05/10/1774–15/02/1775 | 04meses10dias | Giovanni Angelo Brachi | Pio VI | 15/02/1775–29/08/1799 |
01/12/1799–14/03/1800 | 03meses14dias | Luigi Barnaba Chiaramonti | Pio VII, O.S.B. | 14/03/1800–20/08/1823 |
[editar]Século XIX
Conclave | Duração | Cardeal Eleito | Papa | Pontificado |
02/09/1823–28/09/1823 | 26dias | Annibale Sermattei della Genga | Leão XII | 28/09/1823–10/02/1829 |
24/02/1829–31/03/1829 | 01mês07dias | Francesco Severino Castiglione | Pio VIII | 31/03/1829–30/11/1830 |
14/12/1830–02/02/1831 | 01mês19dias | Bartolomeu Albert Cappellari | Gregório XVI, O.S.B. Cam. | 02/02/1831–01/06/1846 |
14/06/1846–16/06/1846 | 03dias | Giovanni Maria Mastai-Ferretti | Beato Pio IX, O.F.S. | 16/06/1846–07/02/1878 |
18/02/1878–20/02/1878 | 03dias | Gioacchino Vicenzo Raffaele Luigi Pecci | Leão XIII, O.F.S. | 20/02/1878–20/07/1903 |
[editar]Século XX
Conclave | Duração | Cardeal Eleito | Papa | Pontificado |
31/07/1903–04/08/1903 | 05dias | Giuseppe Melchiorre Sarto | São Pio X, O.F.S. | 04/08/1903–20/08/1914 |
31/08/1914–03/09/1914 | 04dias | Giacomo della Chiesa | Bento XV, O.F.S. | 03/09/1914–22/01/1922 |
02/02/1922–06/02/1922 | 04dias | Achille Ratti | Pio XI, O.F.S. | 06/02/1922–10/02/1939 |
01/03/1939–02/03/1939 | 02dias | Eugenio Pacelli | Pio XII, O.P. | 02/03/1939–09/10/1958 |
25/10/1958–28/10/1958 | 03dias | Angelo Giuseppe Roncalli | Beato João XXIII, O.F.S. | 28/10/1958–03/06/1963 |
19/06/1963–21/06/1963 | 03dias | Giovanni Battista Montini | Paulo VI, O.F.S. | 21/06/1963–06/08/1978 |
25/08/1978–26/08/1978 | 02dias | Albino Luciani | João Paulo I | 26/08/1978–28/09/1978 |
14/10/1978–16/10/1978 | 03dias | Karol Józef Wojtyła | Beato João Paulo II | 16/10/1978–02/04/2005 |
[editar]Século XXI
Conclave | Duração | Cardeal Eleito | Papa | Pontificado |
18/04/2005–19/04/2005 | 02dias | Joseph Alois Ratzinger | Bento XVI | 19/04/2005 – Presente |
[editar]Referências
[editar]Bibliografia
- Edição especial do Correio da Manhã - "Os Papas - De São Pedro a João Paulo II" - Fascículo I, "Como se elege o Santo Padre", páginas 12 a 19, ano 2005.
[editar]Ver também
V
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