sexta-feira, 24 de agosto de 2012

30. MAÇONARIA SEMPRE PRESENTE.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:

http://mictmr.blogspot.com.br/2005/12/maonaria-sempre-presente.htm


Maçons marcaram presença nos principais momentos da história do país
Por Tsuli Narimatsu


A participação da Maçonaria nos movimentos de emancipação dos povos de todos os continentes está amplamente registrada nos livros. O mesmo ocorreu no Brasil, onde a história do País confunde-se com a história desta irmandade. Os maçons foram a vanguarda dos movimentos pela independência, pela abolição da escravatura e pela proclamação da República.
Os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade (qualquer semelhança com a Revolução Francesa não é mera coincidência) nortearam os principais movimentos políticos desde o Brasil Colônia. José Bonifácio de Andrada e Silva e D. Pedro I (que ingressou na Maçonaria como príncipe regente e ao se declarar imperador proibiu as atividades maçônicas, por julgar que deveria ser tratado com reverência por seus irmãos maçons) deram impulso ao que futuramente deflagrou as principais revoluções no País.
Antes de D. Pedro I declarar às margens do Ipiranga "Independência ou Morte!", a independência política já havia sido proclamada dentro de uma loja maçônica (templo) na sessão de 20 de agosto de 1822, em assembléia geral da instituição, sob a presidência de Gonçalves Ledo. Não é à toa que a data tenha sido escolhida para homenagear a irmandade.
Conspiração No interior das lojas maçônicas precederam todas as conspirações em favor de movimentos como a Inconfidência Mineira (1788), as revoluções Pernambucanas (1817), a Confederação do Equador (1824), a Sabinada (1837) e a Revolução Farroupilha (1835-1845).
Escravidão A Lei Áurea (1888), assinada pela princesa Isabel, foi o resultado de um longo empreendimento maçônico que por princípios próprios defende a igualdade entre os homens ao lado da Ciência, Justiça e Trabalho. Ciência, à luz da Maçonaria, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça para equilibrar e enaltecer as relações humanas e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente.
O próximo desafio foi a implantação de um Estado Republicano o que, sem dúvida, pode ser considerado o fato histórico mais importante para a Maçonaria no Brasil graças à presença de ilustres 'irmãos' como Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamin Constant, Ruy Barbosa, Campos Salles, Quintino Bocaiúva, Prudente de Morais, Silva Jardim e outros mais.
Presidentes O Brasil já teve 13 presidentes da República tais como Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás, Washington Luis, Nereu Ramos... sendo o último deles Jânio Quadros. Outras personalidades de expressão na vida pública foram Américo Brasiliense, Benjamin Constant, Bento Gonçalves, Casemiro de Abreu, Cipriano Barata, Frei Caneca, Padre Diogo Antônio Feijó, Eusébio de Queiroz, Rangel Pestana, Francisco Gê de Acaiaba Montezuma, Hipólito da Costa, José da Silva Lisboa (Visconde de Cayru), José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, JoséMaria da Silva Paranhos (Juca Paranhos, Visconde do Rio Branco), Lauro Sodré, Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Nilo Peçanha, Nunes Machado, Quintino Bocaiúva, Giuseppe Garibaldi, Silva Jardim, Rangel Pestana, Rui Barbosa, Carlos Gomes e muitos outros.



EUA, o império maçônico
A sede do poder maçônico localiza-se nos Estados Unidos. Nenhuma nação foi tão fortemente comandada por ela nem ostenta uma irmandade tão numerosa. Foram maçons George Washigton, Lyndon B. Johnson, Gerald Ford e George Bush (pai do atual presidente). Bill Clinton pertenceu à "Ordem De Molay", para filhos de maçons. A maçonaria americana atualmente conta com mais de 15 mil lojas (templos) e um total de 4 milhões de filiados, ao que se somam um número idêntico de afiliados em organizações paramaçônicas (a Ordem da Estrela do Oriente para Mulheres de Maçons, a Ordem De Molay, a Ordem do Arco Íris e a Ordem de Job).
O enorme contingente de associados pressupõe um peso social e político decisivo e uma rede de ajuda mútua que alcança todos os quadrantes da vida norte-americana. Um presidente norte-americano pode até não ser maçom mas jamais irá contra os interesses da instituição.
O período mais ativo da ordem ocorreu durante a independência. Benjamin Franklin, um dos principais articuladores, recebeu apoio das maçonarias inglesa e francesa para a causa. Após a conquista, George Washington (1789-1797), desfilou o avental maçônico no lançamento da pedra fundamental da cidade que leva seu nome. A pintura em óleo de Edward Savage, The Washignton Family, retrata seu comprometimento. Os familiares sentados à mesa apontam os dedos para uma área triangular. No canto da imagem, o neto de Washington segura um compasso. (TN)

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